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‘Alice no País das Maravilhas’, de Lewis Carroll, é tema de estreia de série inédita sobre manuscritos

(Foto: divulgação)

A série “Os Manuscritos Secretos da História”, inédita no Brasil, resgata os originais de grandes obras da literatura, guardados a sete chaves em algumas das principais bibliotecas do mundo. A produção, realizada pela Arte France e pela Little Big Story, chega ao Curta! com exclusividade e em seu episódio de estreia apresenta o manuscrito original de “Alice no País das Maravilhas”.

Para contar a história desse manuscrito e do surgimento da personagem, a série traz especialistas. Entre eles, a professora Franciska Kohlt, que passeia por Oxford, mostrando cantos da cidade que inspiraram o escritor inglês Lewis Carroll, como as gárgulas espalhadas pelos prédios antigos e os animais empalhados do Museu de História Natural.

O escritor, na verdade, se chamava Charles Lutwidge Dodgson e era professor de matemática em Oxford. Em uma tarde de sol de 1862, ele passeia de barco sobre o rio Tamisa com as três filhas do reitor da universidade: Edith, Lorine e Alice Liddel. Para distraí-las, inventa uma história sobre um coelho branco que encontra uma garotinha chamada Alice.

Dodgson estava acostumado a escrever textos curtos, poemas e cartas — para as quais costumava também produzir ilustrações. Porém, nunca havia escrito um romance. Até que Alice Liddel lhe fez o pedido de escrever a história que ele contara a ela e às irmãs — o que foi prontamente concedido. Na mesma noite, ele começou a produzir o manuscrito de “Alice no País das Maravilhas” e a desenhar os acontecimentos narrados, como fazia em suas cartas.

O manuscrito, dado de presente a Alice, gerou curiosidade em várias outras crianças. Percebendo o potencial de sua história, Dodgson resolveu publicá-la como um livro, arcando com todos os custos iniciais. Foi um sucesso absoluto na época. Ao se tornar autor, o professor de matemática cria seu pseudônimo, Lewis Carroll.

Alice mantém o manuscrito consigo até sua velhice. Porém, endividada e enlutada após a perda de dois de seus filhos na Primeira Guerra e de seu marido, resolve vendê-lo aos Estados Unidos. Anos mais tarde, como prova de reconhecimento pelos esforços da Inglaterra durante a Segunda Guerra, os norte-americanos devolvem o manuscrito a seu país de origem e, até hoje, ele se encontra no coração da Biblioteca Britânica, em Londres.

Dirigidos por Anne-Sophie Martin, os quatro episódios da série também estão no Curta!On – Clube de Documentários. Os três seguintes falam dos manuscritos de “Os Miseráveis”, de Victor Hugo; “O Processo”, de Franz Kafka, e “Don Giovanni”, ópera de Mozart com libreto de Lorenzo Da Ponte. A exibição é na Quinta do Pensamento, 27 de outubro, às 23h30.

Hopi Hari estende temporada de peça infantil

Alice de volta ao País Mais Divertido do Mundo integra programação do Dia das Crianças

Espetáculo Alice de volta ao País Mais Divertido do Mundo estente temporada até novembro
(Foto: ANDERSON TORRES)

Viajar pelo fascinante mundo dos sonhos nunca foi tão fácil. Desde junho, o Hopi Hari realiza o espetáculo Alice de volta ao País Mais Divertido do Mundo e, devido ao grande sucesso, o que era para ser apenas uma temporada se tornou parte da programação do Parque por mais tempo: agora, a atração permanece até 28 de novembro no Theatro di Kaminda.

Inspirado em Alice no País das Maravilhas, renomada obra infantil escrita por Lewis Carroll (pseudônimo do escritor britânico Charles Lutwidge Dodgson), a peça tem tudo o que o País Mais Divertido do Mundo também tem: fantasia, diversão, amigos, momentos lúdicos e espaço para cada um olhar para dentro de si e entender que pode ser o que e quem quiser.

Todas essas características únicas fizeram brilhar os olhos de uma Alice da vida real: com quatro anos de idade, a filha da Alexandra Castanheira se encantou com a magia do Mundo de Maravilhas. “Já estivemos em nove apresentações e estamos apaixonadas. A minha Alice é especialmente apaixonada pela Alice do espetáculo e já decorou as falas e todas as músicas. Na primeira apresentação fomos em apenas em um carro, mas na segunda já conseguimos ir com mais pessoas, em cinco veículos”, conta a mãe, que explica que a filha já conheceu Alice pessoalmente e que agora tem o sonho de conhecer a Rainha Branca – e é claro que este sonho se tornará realidade assim que elas voltarem a Hopi Hari.

Mais do que um espetáculo, a ideia é transformar toda a experiência do espectador em um mundo fascinante. O estudante Felipe Gabriel Cardoso Sales teve essa vivência nas duas vezes em que assistiu a atração. “Além da história linda, a experiência foi a melhor possível e os efeitos especiais já são incríveis logo no início, deixando tudo muito mais mágico”, conta. Flores que desabrocham e a Alice caindo na toca do coelho são alguns dos momentos criados por efeitos únicos que ajudam a tornar a experiência e o aprendizado únicos: todos os personagens são diferentes, mas são essas diferenças que os unem.

A atmosfera da atração começa na entrada do Theatro di Kaminda, que conta com um cenário de fantasias que chama a atenção dos visitantes, como chamou a do designer gráfico Adriano Araujo. “A fachada do Theatro é muito convidativa e já estive presente cinco ou seis vezes nesse show maravilhoso”, conta Adriano, que explica muito bem qual é a sensação que Alice e seus personagens causam no País Mais Divertido do Mundo. “A apresentação final é incrível, a música, o elenco dançando, a transformação na roupa da Alice e os efeitos com fogo são impactantes, fazendo com que o espetáculo termine no ápice e deixe um gostinho de quero mais”, finaliza, deixando claro que esse é um dos melhores teatros que assistiu no Theatro di Kaminda nos últimos 10 anos.

HISTÓRIA O espetáculo Alice de volta ao País Mais Divertido do Mundo tem, como ponto inicial, o clássico avistar de um coelho, usando relógio e com andar bem apressado. A curiosidade da jovem Alice a leva a segui-lo e a se deparar, de repente, com um lugar muito diferente – o País das Maravilhas.

Passeando por esse território nada comum, ela conhece Absolem, o Chapeleiro Maluco, a Rainha Branca, a Rainha de Copas, e o sorridente Gato de Cheshire, mas, o ponto alto da trama é que ela precisa conhecer a si mesma. A magia se torna a guia da auto-descoberta de Alice, que vivencia várias aventuras na tentativa de entender quem é e como voltar ao seu verdadeiro lar.

TEMPORADA A atração passou a integrar a programação da Hora do Horror 20 anos: Déjàvu e, nesta temporada, as apresentações acontecem às 16h30, de sexta a domingo, e feriados. A entrada para assistir ao espetáculo Alice no País Mais Divertido do Mundo é liberada mediante senhas – de acordo com a disponibilidade do Theatro.

Mais informações sobre Passaportis, que estão com valores diferenciados por conta da Hora do Horror, no site do Parque, disponível aqui. Hopi Hari ressalta que não se responsabiliza por Passaportis adquiridos fora de seus canais oficiais de vendas.

COVID-19 Todos os protocolos anticovid-19 continuam sendo seguidos em todo Parque. Ao chegar em Hopi Hari é preciso aferir a temperatura na entrada, utilizar a máscara de proteção durante toda a visitação e manter o distanciamento. Vale lembrar que há ainda pontos para higienização com álcool distribuídos pelo local, caso necessário.

VILLAINOUS – Board games

Personagens do Villainous. (Foto: Van)

Por Vanessa Alsberg

Villainous é um board game da Ravensburger onde cada jogador controla um vilão da Disney para atingir seu objetivo e ser o vencedor, derrotando os heróis que surgem ao longo da jogo para impedirem que os vilões prosperem.

Caixa de Villainous e suas expansões. (Foto: Van)

O jogo base “The Worst Takes it All” tem como principal personagem a Malévola (“A Bela Adormecida”, 1959) e acompanha outros cinco vilões: Jafar (“Aladdin”, 1992), Úrsula (“A Pequena Sereia”, 1989), Príncipe John (“Robin Hood”, 1973), Capitão Gancho (“Peter Pan”, 1953) e a Rainha de Copas (“Alice no País das Maravilhas”, 1951).

Capa do “The Worst Takes it All”. (Foto: Van)

A primeira expansão, “Wicked to the Core”, adiciona três novos vilões ao jogo a Rainha Má (“Branca de Neve e os Sete Anões”, 1937) como personagem de capa, Dr. Facilier (“A Princesa e o Sapo”, 2009) e Hades (“Hercules”, 1997).

Expansão “Wicked to the Core”. (Foto: Van)

A segunda expansão “Evil Comes Prepared”, com Scar (“O Rei Leão”, 1994) de capa, Yzma (“A Nova Onda do Imperador”, 2000) e Professor Ratagão (“As Peripécias do Ratinho Detetive”, 1986).

Expansão “Evil Comes Prepared”. (Foto: Van)

O novo lançamento da editora é a expansão “Perfectly Wretched” que traz Cruella DeVil (“Os 101 Dálmatas”, 1961) em dois formatos de caixa diferente, uma vermelha, e outra branca com pintinhas pretas acompanhada de outros dois vilões: Mother Gothel (“Enrolados”, 2010) e Bafo de Onça (do desenho clássico “Steamboat Willie”, 1928).

E expansão “Perfectly Wretched”. (Foto: Van)

O grande diferencial, é que cada expansão pode ser jogada de forma independente sem precisar do jogo base.

Infelizmente nenhuma editora de jogos no Brasil lançou a tradução ainda, portanto só é possível adquirir o jogo importando e todo em inglês. Se não se sentir confortável com o idioma, não se prenda a esse detalhe, pois é possível fazer um paste-up (você imprime uma tradução da carta e coloca dentro do sleeve). Na Ludopedia tem algumas dicas bem como a tradução pronta de diversos boardgames.

Quer aprender a jogar? Aguardem que em breve o diver traz para vocês um vídeo ensinando 😉

“Alice no País das Maravilhas” reestreia no Teatro Folha

Na montagem da Cia Le Plat du Jour a personagem Alice é uma menina que mora em uma grande metrópole

A Cia Le Plat du Jour volta ao Teatro Folha para reestrear a peça ”Alice no País das Maravilhas” dia 07 de outubro. A temporada acontecerá até 17 de dezembro, aos sábados e domingos, às 16h.

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Nova versão de “Alice no País das Maravilhas” estreia no Teatro Folha. (Foto: João Caldas)

Nesta montagem Alice mora em um prédio situado em grande metrópole. Como toda criança, Alice só deseja brincar com outras crianças, mas como nem sempre isso é possível, ela resolve dar um mergulho em sua imaginação. A correria do dia-a-dia e a vida na cidade grande não impedem que a menina viva muitas aventuras. “Eu queria tanto que tudo fosse tão diferente” é o que diz na busca do lugar ideal, o paraíso perdido, seu verdadeiro “Jardim das Maravilhas”.

A partir do desejo de Alice, o público vê a grande viagem da personagem. Nesta aventura, tudo é possível: ela diminui e aumenta de tamanho, encontra situações e personagens inusitados como um coelho que anda de ponta cabeça, um cachorro gigante, um cogumelo que canta, um dragão que voa, uma rainha autoritária, entre outros personagens.

O humor irreverente e nonsense da Cia Le Plat du Jour unido às técnicas circenses utilizadas no espetáculo dão a graça e a beleza que agradam não somente às crianças mas também aos adultos.

A montagem é uma adaptação do livro “Aventuras de Alice no país das maravilhas”, de Lewis Carroll. A obra foipublicada pela primeira vez em 1865. A complexa obra deu vazão a diversas interpretações tanto para o universo da psicanálise como para o universo artístico.

FICHA TÉCNICA

Adaptação livre do livro “Aventuras de Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll

Criação: Le PLat du Jour

Texto e Direção: Alexandra Golik e Carla Candiotto

Assistência de direção: Bebel Ribeiro

Elenco: Cia Le Plat du Jour

Música original: Marcelo Pellegrini

Voz do “gato que ri”: Edson Montenegro

Cenografia: Le Plat du Jour e  Paula De Paoli

Cenotécnico: Wagner José de Almeida e Juciê Batista

Design Gráfico: Paula De Paoli

Figurinos: Chris Aizner

Adereços: Ivaldo Melo

Desenho de luz: Miló Martins

Fotógrafo: João Caldas e Denys Flores

Consultoria circense: Adriana Telg,  André Caldas, Kiko Caldas, Marcelo Castro, Érica Stoppel, Ricardo Rodrigues, Rodrigo Matheus.

Produção: Andréa Marques

Idealização do Projeto: Helena Cerello

Realização: Le Plat du Jour

 

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: a partir de 5 anos

SERVIÇO – ”Alice no País das Maravilhas”

Local: Teatro Folha

Reestreia: 07 de outubro de 2017

Temporada: 17 de dezembro de 2017

Apresentações: sábados e domingos, às 16h. Sessões extras dias 12 e 13/10; 02, 03 e 15/11.

Ingresso: R$ 40,00 (setor único) *

 

*Valor referente ao ingresso inteiro. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.