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Edição de luxo de “O poderoso chefão” comemora o centenário de Mário Puzo

Clássico da literatura, O poderoso chefão (Ed. Record), que inspirou um dos maiores filmes de todos os tempos, ganha edição em capa dura e nova tradução

(Foto: divulgação)

A mente brilhante de Mário Puzo escreveu há 50 anos uma das obras mais célebres da literatura: O poderoso chefão (Ed. Record). Em comemoração ao centenário do autor, a Editora Record publica edição de luxo, em capa dura da obra e com tradução da premiada Denise Bottmann. O clássico, que inspirou o filme estrelado por diversos artistas de Hollywood, revela um contundente submundo do crime dos anos 1940. A personalidade complexa e irreverente de Don Vito Corleone, o capo mais mortal da Máfia, protagoniza uma história chocante – e surpreendente – de extorsões, assassinatos e valores familiares.

Tirano, chantagista e assassino, mas amigável, justo e coerente. Sua influência chega a todos os níveis da sociedade americana. Esse é Don Corleone, o capo mais mortal da Máfia, o padrinho, o poderoso chefão. Era a ele que todos recorriam quando precisavam de ajuda, e nunca saíam decepcionados. Não importava se eram ricos, pobres, poderosos ou humildes, todos recebiam o mesmo tratamento de Don. A sua recompensa era a amizade do devedor. Mas poderia ser também a prestação de algum pequeno favor para saldar a dívida.

Porém nenhum homem se mantém no topo para sempre, não quando ele tem inimigos dos dois lados da lei. À medida que o já idoso Vito Corleone se aproxima do fim de uma longa vida no crime, seus filhos precisam se preparar para administrar os negócios da família. Sonny Corleone já atua nos negócios da família há anos, mas não tem a humildade do pai e muitos duvidam que ele viesse a ser o novo Don; o segundo filho, Frederico, apesar de suas qualidades, não ter a força necessária de um líder; veterano da Segunda Guerra Mundial Michael Corleone, porém, não está acostumado com o submundo e reluta em mergulhar na rede de crimes e poder político.

Tanto a polícia como os implacáveis chefes do crime rivais sentem o cheiro de sangue. Para que a família Corleone sobreviva, ela precisa de um novo Don. Mas o preço do sucesso em uma vida violenta pode ser alto demais para suportar…

SOBRE O AUTOR

Mario Puzo nasceu em Nova York, filho de imigrantes italianos. Estudou na New York School for Social Research e cursou a Universidade de Columbia. Além de romances aclamados, Puzo também escreveu diversos roteiros para o cinema, incluindo Terremoto, Superman e os três filmes baseados em seu best-seller O poderoso chefão. Mario Puzo morreu em 1999.

O poderoso chefão
Mario Puzo

Tradutor: Denise Bottmann

496 pág. | R$89,90

Editora Record lança os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2020

Terra nos cabelos, do gaúcho Tônio Caetano, foi o escolhido entre os 666 concorrentes na categoria contos e Encontro você no oitavo round, do capixaba por adoção Caê Guimarães, levou na categoria romance, sendo o vencedor entre quase 700 inscritos. O livro de contos tem apresentação de Marcelo Moutinho e de Ana Paula Maia e o romance, de Samarone Lima e de Renata Pimentel. A premiação tem curadoria de Henrique Rodrigues

Chegaram às livrarias os dois vencedores do Prêmio Sesc de Literatura, a mais relevante premiação literária para novos escritores no Brasil. Na categoria de contos, Terra nos cabelos revela as vozes femininas do autor gaúcho Tônio Caetano, que tece suas narrativas de modo delicado e sensual.  Já o romance, Encontro você no oitavo round, do escritor Caê Guimarães, capixaba por adoção, é um monólogo poético de rememoração narrativa, que revela ao leitor a surpreendente trajetória de seu protagonista, um lutador de boxe que abandonou a poesia depois de um início promissor. Criado em 2003 pelo Sesc, o prêmio é uma parceria com a Editora Record, responsável por publicar e distribuir os livros vencedores. O concurso tem o objetivo de revelar novos escritores e, assim, renovar o cenário literário brasileiro e incentivar a cultura. Em 2020, o Prêmio Sesc de Literatura recebeu 1358 inscrições, sendo 692 romances e 666 livros de contos.

(foto: divulgação)

ENCONTRO VOCÊ NO OITAVO ROUND
Caê Guimarães

144 pág. | R$34,90

Ed. Record | Grupo Editorial Record

Socos, cicatrizes, quedas, redenções e um zumbido no ouvido, fruto de uma vida marcada por pancadas. Essa é a história de Cristiano Machado Amoroso, um pugilista que chegou bem perto do topo da sua carreira aos 25 anos, mas sofreu um nocaute que nunca esqueceu. Aos 40, antes de integrar ao time dos aposentados, ele tem sua última luta e uma proposta: em troca de uma boa quantia em dinheiro, o boxeador deve entregar o resultado, sem que o adversário saiba, no quarto round.

A narrativa, em primeira pessoa, nos apresenta também o cotidiano da periferia. O vizinho Magro e sua família de doidos, a amizade com o sapateiro, o bairro esquecido coalhado por cortiços e, claro, a jornalista que fará repensar o rumo da sua história são detalhados de forma fluida e delicada, pelo protagonista. Vivaz e irônica, Esther é mais do que uma repórter curiosa pela história de um pugilista no fim de carreira. Ela também é fã das obras literárias de Cristiano, que abandonou uma promissora carreira, mas que agora retorna para, quem sabe, um acerto de contas.

Neste Encontro você no oitavo round, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2020 na categoria Romance, a irmanação entre boxe e escrita surge com rara potência. Até o último round, não sabemos se o pugilista vai beijar novamente a lona, conforme o combinado. O estranho mistério que acompanha os que apanham muito, mas nem sempre entregam os pontos.

Caê Guimarães nasceu em 1970 e vive em Vitória (ES). É escritor, poeta, jornalista e roteirista. Tem cinco livros publicados, entre poesia, conto e crônica. Encontro você no oitavo round, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2020, é seu primeiro romance.

(foto: divulgação)

TERRA NOS CABELOS
Tônio Caetano

112 pág. | R$32,90

Ed. Record | Grupo Editorial Record

Em Terra nos cabelos, Tônio Caetano apresenta histórias emocionantes protagonizadas por mulheres. Entrelaçadas por um fio invisível que compartilha a força de suas histórias, as personagens apresentam situações reais que, ora atuais ora de décadas passadas, nos fazem refletir sobre autoconhecimento, medos, inseguranças e, sobretudo, o que é ser mulher – em contextos, idades e épocas diversas.

Ao longo de 15 contos, o livro se propõe a uma espécie de investigação do íntimo, das descobertas do outro, e instiga o leitor a mergulhar na vida dos personagens. A menina que vê a mãe partir e se aferra a uma prolongada espera, a esposa infeliz que se aventura na casa de swing, as adolescentes enredadas nas primeiras experiências sexuais, em ritos de passagem e de iniciação. São, todas elas, personagens em contenda com o mundo, seja no âmbito familiar ou no universo da sociedade de forma mais ampla. Tônio Caetano costura as histórias de forma que a ambiência se amalgama a um sentimento difuso de inadequação, de não pertencimento.

A poética presente em Terra nos cabelos revela a chegada de mais um autor talentoso ao cenário da literatura brasileira. Semeando boas histórias que fazem refletir as minúcias da vida comum, sua estreia é bem-vinda, e seus textos, cheios de inquietações.

Tônio Caetano nasceu em Porto Alegre (RS), em 1982. Trabalha como servidor público municipal e é especialista em Literatura Brasileira pela PUC-RS. Integra as coletâneas Contos de mochila, Minicontos de amor e morte, Planeta Fantástico e Ancestralidades: escritores negros. Em 2020, venceu o Prêmio Sesc de Literatura 2020, na categoria Contos, com o livro Terra nos cabelos.

Criador dos super-heróis da Marvel, Stan Lee publica livro pela Editora Record

A mente criativa por trás de Vingadores, Pantera Negra, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico e Homem de Ferro, apresenta Um truque de luz, junto com a autora Kat Rosenfield e cocriação de Luke Lieberman e Ryan Silbert.

(Foto: divulgação)

Nia é uma hacker talentosa, mas solitária, que vive em completo isolamento com seu rigoroso pai. Proibida, desde sempre, a ter contato com o mundo externo, tudo que ela conhece são apenas representações da realidade, demonstradas na sala virtual de sua casa ou pela internet. Especialista em redes sociais, ela é extremamente popular e tem mais de um milhão de amigos, mas nenhum sabe a verdade sobre ela. Até que Nia conhece Cameron Ackerson, através de um jogo na internet, e o futuro dos dois adolescentes de 17 anos muda completamente.

Cameron buscava a fama como Youtuber, focado em explorar os mistérios do lago Erie, onde seu pai desapareceu sem deixar nenhuma pista. Porém, no meio de uma live diretamente de seu barco, o adolescente é atingido em cheio por um raio de tempestade que parece desafiar as leis da física. A cicatriz no rosto e as inúmeras lesões nos nervos não foram as únicas mudanças provocadas pelo acidente, agora ele possui um surpreendente talento cibernético: a capacidade de manipular computadores e eletrônicos com a mente.

O adolescente sempre foi um gamer, um programador e combinava componentes de softwares, mas isso é bem diferente. Agora ele é capaz de hackear os sistemas da própria casa, sincronizar a cafeteira com o horário que sua mãe acorda e até as luzes e o volume da TV diminuem quando ela cai no sono no sofá. Seu cérebro está avivado pelo fluxo de dados, enviando, recebendo, processando e resolvendo problemas. Porém, Cameron e Nia querem fazer algo maior: a Operação Justiça Cósmica. O objetivo é consertar tudo que há de incorreto nas relações humanas e isso vai chamar atenção de forças perigosas, colocando em risco o futuro do mundo.

Será que Nia vai desafiar o pai e ficar livre da sua prisão particular? Em um universo pautado pela tecnologia, é possível dizer que os personagens sejam humanos? E os poderes de Cameron serão o suficiente para driblar as autoridades desse e do outro mundo? As respostas, repletas de aventuras alucinantes em um universo criado pela imaginação sem limites, são reveladas em Um truque de luz (Ed. Record), primeiro volume da série Alianças de Stan Lee. Ao final do livro, Ryan Silbert e Luke Lieberman convidam os leitores a conhecerem o processo criativo do livro e a magia de trabalhar com Stan Lee.

“Dos X- -Men, os intermediários que Stan teve para tratar do movimento pelos direitos civis, ao Pantera Negra, que dava uma perspectiva de consciência social para o futuro, até as reflexões do Surfista Prateado sobre as trevas que nos movem, sobre os conflitos no Vietnã e além, Stan percebeu a oportunidade de seus simples “e se” levantarem questões muito maiores a respeito de quem somos e de como optamos por viver.
Vimos essa mágica tomar forma em primeira mão.”
– Ryan Silbert e Luke Lieberman, Um truque de luz.

Com a marca de Jo Nesbø

O inspetor Harry Hole está de volta em Faca, eletrizante trama com a assinatura de um dos maiores nomes do thriller da atualidade

(Foto: divulgação)

Uma mulher é encontrada morta em sua casa. As janelas estão todas trancadas, assim como a porta. Tudo relacionado ao caso deixa a Divisão de Homicídios da polícia de Oslo em choque, sem saber por onde começar a investigação. Enquanto isso, na manhã posterior ao assassinato, Harry acorda com sangue nas mãos, mas não se lembra de nada da noite anterior. Ele está se afundando cada vez mais na bebida desde que Rakel o deixou.

O famoso Harry Hole agora trabalha preenchendo papelada e resolvendo casos menores, mas isso não o impede de se envolver pessoalmente na investigação. A arma do crime, uma faca, e seu caráter pessoal o fazem pensar em um único nome… Enquanto isso, uma mulher presta queixa por estupro. Svein Finne está de volta, a primeira prisão de Harry, o primeiro serial killer, e tudo leva Harry a crer que os casos estão conectados e que Finne é o responsável.

Porém, no desenrolar da investigação, Harry começa a recuperar fragmentos da memória da noite do crime e se convence cada vez mais de que pode ter se envolvido de alguma forma no assassinato. Quando os jornais noticiam que ele é o culpado, Harry terá de fazer de tudo para provar sua inocência e descobrir o verdadeiro culpado, mesmo que isso custe sua vida.

Faca é o caso mais difícil do inspetor Harry Hole, que precisa lidar com questões pessoais em um livro para os maiores fãs da série e para os recém-chegados. Um caso que apenas a mente mais brilhante – e mais transtornada – da polícia de Oslo pode solucionar.

Luta pela sobrevivência dos antepassados judeus

História de família da autora é o ponto de partida para romance ambientado na II Guerra

image005.jpgDurante toda a infância, a autora Georgia Hunter acreditava que o seu avô era um típico americano. A surpresa veio quando já estava no Ensino Médio, e precisou fazer um trabalho sobre a história de seus antepassados. Na época, o avô havia falecido há pouco tempo, mas sua avó contou que o marido, com quem fora casada por mais de cinquenta anos, estava entre os trezentos judeus poloneses que sobreviventes de Random, cidade onde moravam trinta mil judeus. Ele serviu de inspiração para Addy, um dos personagens de “Somos os que tiveram sorte”.

O livro relata a mudança na vida da família Kurc com a chegada das tropas nazistas.  Os patriarcas Sol  e Nechuma, que eram prósperos comerciantes, se veêm obrigados a mudar o estilo de vida.  Os judeus começam a ser mal vistos na cidade e sair de casa se torna perigoso. Muitas lojas de donos judeus fecham as portas. Enquanto os filhos mais velhos são convocados para o exército, outros vão para campos de trabalho forçado ou tentam se esconder com documentos falsos. Cada um em sua própria luta pela resistência suportando as dores da opressão, mas na esperança de um dia voltarem a se encontrar.

Addy morava em Paris antes de a guerra começar. Quando os conflitos estouram na Polônia, ele é impedido de sair da capital francesa, até que consegue fugir para o Brasil em um navio.  E é no Rio de Janeiro que, após uma década, ele reencontra a sua família.

“Somos os que tiveram sorte”, livro de estreia de Georgia Hunter, vai dos clubes de jazz parisienses aos campos de concentração poloneses e aos gulags siberianos para mostrar que, mesmo durante o momento mais sombrio do século XX, é possível encontrar uma maneira de sobreviver e até de triunfar.

Georgia Hunter mora em Connecticut com o marido e os dois filhos.

 

Record lança nova edição de “O imbecil coletivo”, de Olavo de Carvalho

image003.jpgMais de duas décadas após o seu lançamento, o clássico de Olavo de Carvalho “O imbecil coletivo”, chega às livrarias pela primeira vez com o selo da Record e em volume único.  No livro, o autor faz uma reflexão sobre aquilo que acredita ser o fenômeno da decadência intelectual do Brasil, apresentando exemplos e as implicações do que seria esse mal.

A aguardada reedição, deste que é considerado um dos livros mais populares e de maior repercussão do autor, chegou ao primeiro lugar na pré-venda da Amazon na categoria ‘Comentários Políticos e Opinião’. O autor já é um best-seller pela editora: “O mínimo que você precisa para não ser um idiota”, também lançado pela Record, já vendeu mais de 200 mil exemplares.

Olavo de Carvalho é filósofo, escritor, jornalista e conferencista, nascido em Campinas. É uma das principais referências do pensamento conservador brasileiro. Trabalhou como jornalista para veículos como Jornal da Tarde e A Gazeta, e como colunista para periódicos como O Globo, Folha de São Paulo e Zero Hora. Além de escrever, hoje ministra cursos de filosofia e palestras.

Novo thriller psicológico de B.A Paris chega às livrarias pela Record

image005.jpgSeu livro de estreia, “Entre quatro paredes” se tornou best-seller do New York Times e do USA Today, debutou na lista de mais vendidos e ainda teve os direitos de adaptação comercializados para o cinema. B.A. Paris já mostrou o seu inegável potencial para os thrillers e com “À beira da loucura” entrega mais uma história tão inteligente quanto eletrizante.

Na trama, Cass, uma professora que mora com o marido em um vilarejo chamado Nook’s Corner, está em uma festa com colegas de trabalho. Surpreendida por uma chuva torrencial, ela precisa voltar para casa. Suas opções são o caminho mais longo pela rodovia asfaltada ou o atalho através de um bosque da região. Ao telefone, seu marido aconselha o caminho mais seguro, mas Cass está acostumada a atravessar pelo bosque. Pela manhã, é verdade, e sempre acompanhada. Mas nada demais poderia acontecer, certo? E ela chegaria bem mais rápido em casa.

Ela, de fato, economiza alguns minutos no trajeto, mas durante o caminho, cruza com um carro parado no meio do bosque com uma mulher dentro. Cass pensa em descer para ajudar, mas o tempo ruim a fez mudar de ideia e seguir viagem. No dia seguinte, ela descobre que uma mulher havia sido encontrada morta dentro de um carro naquele exato lugar. Cass tenta se convencer de que não havia nada que pudesse ter feito. E, talvez, se tivesse ido ajudá-la, poderia ela mesma estar morta agora. Mas nada disso é o suficiente para aplacar a angústia que sente, principalmente considerando o fato de que o assassinato aconteceu ali do lado, bem perto de sua casa isolada — e que o assassino ainda está à solta.

Então, depois da tragédia, Cass começa a ter lapsos de memória: não consegue se lembrar de ter encomendado um alarme para casa, não sabe onde deixou o carro, muito menos por que teria comprado um carrinho de bebê quando nem filhos tem. A única coisa que ela não consegue esquecer é Jane, a mulher que poderia ter salvado, e a culpa terrível que a corrói por dentro. Tampouco consegue esquecer as ligações silenciosas que vem recebendo, nem a sensação de que está sendo observada. Seria possível que o assassino a tivesse visto, parada no acostamento, enquanto decidia se ajudaria a mulher ou não? Será que ele está tentando assustá-la para que ela não conte nada à polícia? Mas como alguém poderia acreditar em seus temores quando nem mesmo ela é capaz de saber o que é verdade e o que é mentira? E como Cass pode acreditar em si mesma quando tudo ao seu redor parece provar que está ficando louca?

“À beira da loucura” chega às livrarias em setembro.

B. A. Paris nasceu na Inglaterra, mas passou a maior parte de sua vida adulta na França. Seu primeiro romance, “Entre quatro paredes”, foi publicado em mais de 35 países.

“O sol da meia-noite” é novo livro de Jo Nesbo pela Record

image001.jpgQuem lê os livros do norueguês Jo Nesbo talvez nem imagine que antes de se encontrar na literatura ele já foi jogador de futebol profissional, economista e até integrante de uma banda de rock. Hoje, Nesbo é um dos mais aclamados escritores de ficção noir, com mais de 40 milhões de exemplares vendidos nos 50 países em que é publicado.

Conhecido por ambientar suas histórias na fria Oslo, em “O sol da meia-noite”, sequencia de “Sangue na neve”, Nesbo leva a trama para uma cidade nórdica onde o sol nunca se põe – e na qual já morou quando era jovem.

Jon era um mero traficante de haxixe, o que era conveniente para sustentar o seu próprio vicio na droga, até acabar se envolvendo com o Pescador, um bandido tão influente quanto impiedoso. Jon foi chamado para cobrar dívidas em nome do Pescador, o que significava que precisaria matar algumas pessoas, mas isso, definitivamente, não era a especialidade (e nem a vontade) de Jon. Cansado do acordo, ele acaba traindo o chefe e agora precisa se esconder.

A cidadezinha escolhida é Finnmark, um local no norte da Noruega, perto do oceano Ártico, isolado o suficiente, e onde o sol nunca se põe. Jon tenta evitar os moradores locais em uma tentativa de passar despercebido, mas seu caminho cruza com o de Lea e o filho, Knut. Seus improváveis aliados o abrigam em uma velha cabana de caça no meio da floresta. Lá Jon poderia ter paz. Ou era o que pensava.

Um dia ele recebe a noticia de que os homens do Pescador estão a caminho. E ele sabe que o seu ex-chefe sempre encontra o que procura.

“O sol da meia noite” chega às livrarias este mês pela Record.

Jo Nesbø vive em Oslo. É músico e economista, além de um dos escritores mais bem-sucedidos e aclamados na Europa atualmente. É autor de Garganta vermelha, A estrela do diabo e O redentor, entre outros títulos publicados pela Editora Record. Seu primeiro thriller policial estrelado pelo detetive Harry Hole tornou-se sucesso instantâneo na Noruega, conquistando o Prêmio Glass Key como melhor romance nórdico de 1988.

Record lança edição comemorativa dos 30 anos de “Trapo”, romance essencial de Cristovão Tezza

image004.jpgUm dos grandes escritores brasileiros contemporâneos, Cristovão Tezza colocou seu nome entre os expoentes da literatura nacional em 1988, com o lançamento de “Trapo”. A Record comemora os 30 anos do título com uma nova edição, que chega às livrarias em julho e inclui um posfácio inédito do autor sobre a experiência da escrita do livro, além de prefácio especial de Beth Brait, crítica, ensaísta e professora da USP e da PUC-SP.

Na trama, acompanhamos a trajetória de Manuel, um professor aposentado que recebe um pedido inusitado: numa noite, uma dona de pensão com aparência vulgar entrega dois pacotes contendo originais de textos de um jovem poeta, marginal e suicida. Seu pedido é que Manuel leia o espólio de Trapo, o artista em questão, e decida se aquilo tem valor. Assim, o protagonista se embrenha na leitura mas, fascinado pela situação, começa a investigar os motivos que levaram o jovem ao suicídio: conversa com amigos, família, e tenta encontrar a jovem Rosa, a quem Trapo endereça suas cartas-poemas.

É aqui que Tezza apresenta pela primeira vez aquela que é uma das características de sua literatura: o contraponto de pontos de vista. Costurando a narrativa de Manuel com as cartas de Trapo, ele mostra como o primeiro vai sutilmente se transformando ao entrar no mundo do segundo.

Cristovão Tezza escreveu mais de uma dezena de romances desde “Trapo” (1988), entre eles “A suavidade do vento”, “Uma noite em Curitiba”, “Breve espaço”, “O fotógrafo”, “Um erro emocional”, “O professor” e “A tradutora”. A publicação de “O filho eterno”, em 2007, teve um impacto inédito no panorama ficcional do país: o livro ganhou os mais importantes prêmios literários brasileiros, foi traduzido em uma dezena de países e virou filme e peça de teatro.

Record lança “Imbatível”, livro de estreia de Stuart Reardon inspirado em sua própria história

image002.jpgPara Nick Renshaw, o rugby é a coisa mais importante de sua vida, talvez até mais importante que a sua namorada, Molly. Sua dedicação fez com que o rapaz se tornasse uma estrela em ascensão no esporte inglês. A coroação de tanto esforço foi receber uma proposta para jogar em um time da liga principal. Mas, em seu último jogo antes de se apresentar ao novo clube, Nick sofre uma grave lesão que pode significar o fim da sua carreira.

Durante seu processo de recuperação, Nick conhece Anna, psicóloga especializada em atletas. Ela sabe que não pode se envolver com nenhum dos seus pacientes. Porém, nem ela nem Nick conseguem negar a atração que sentem — e manter a relação estritamente profissional se torna mais difícil a cada dia que eles passam juntos.

A trama de “Imbatível” é inspirada nas experiências de Stuart Reardon, estreante na literatura, mas que por um tempo foi jogador de rugby profissional.  Assim como o protagonista, Stuart sofreu uma lesão e, hoje em dia, se aposentou dos gramados. A capa do livro, inclusive, é estampada pelo próprio Stuart.

“Imbatível” é uma história sobre encarar as dificuldades e buscar novos rumos. O livro tem co-autoria de Jane Harvey-Berrick e será lançado em julho pela Record.

Stuart Reardon é jogador aposentado da seleção inglesa de rugby. Atualmente, mora em Cheshire, é personal trainer e tem um programa de exercícios on-line, o Fear Nothing Fitness.

Jane Harvey-Berrick começou a escrever romance contemporâneo há cinco anos. Antes disso, era jornalista e autora de livros infantis.