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INCIDENTE EM ANTARES (Edição especial)

Clássico da literatura brasileira em nova edição, com capa dura, ensaio visual e ampla fortuna crítica

Meio-dia, sexta-feira, 13 de dezembro de 1963. Uma assembleia é convocada em Antares, pequena cidade no sul do Brasil. Há uma greve geral, e até mesmo os coveiros estão sem trabalhar, de modo que os cadáveres não podem ser sepultados. À luz do sol, vagando livremente pelas ruas, os mortos-vivos enfim se sentem à vontade para vasculhar a intimidade alheia e falar o que bem entendem, sem receio de repressão das autoridades.

Publicado originalmente em 1971, o último romance de Erico Verissimo se tornou uma das obras mais emblemáticas da literatura brasileira. Crítica política contundente, sátira da ditadura militar e marco do realismo fantástico — trata-se possivelmente do primeiro livro de zumbis do país —, Incidente em Antares impressiona por seu vigor e sua atualidade.

O presente volume traz posfácio do escritor Sérgio Rodrigues, que coordena a edição, além de ampla fortuna crítica e ensaio visual inédito do artista Fernando Vilela.

ERICO VERISSIMO nasceu em 17 de dezembro de 1905 em Cruz Alta, no interior do Rio Grande do Sul. Trabalhou como bancário, balconista de armazém e farmacêutico até se mudar, aos 25 anos, para Porto Alegre. Na capital gaúcha, foi redator, diagramador e ilustrador da Revista do Globo. Autor de uma obra extensa e marcante, foi também tradutor de livros como Contraponto, de Aldous Huxley. Erico Verissimo morreu em 1975, antes de concluir o segundo volume de suas memórias, Solo de clarineta, publicado postumamente.

SERVIÇO:

Incidente em Antares (Edição especial), Erico Verissimo

Organização: Sérgio Rodrigues

Número de páginas: 608

Preço: R$ 179,90 | E-book: R$: 49,90

Lançamento: 27/04/23

Magia, conspiração e a busca por poder marcam o enredo de “Sacrificada”

Conheça “O Império do Caos”, nova trilogia dark fantasy da best-seller da Amazon com mais de 100 livros, Jéssica Macedo

Por não se encaixar nos padrões exigidos pelo reino onde nasceu, Mari sempre foi rejeitada, tratada como escória. E o pior: o destino se mostrou ainda mais cruel a ela. Ao ser enviada como um presente de sua avó para o harém de um homem mais assombroso que o próprio diabo, ela descobre que o sacrífico a ser feito é apenas o início.

É assim que começa a história de Sacrificada, novo livro da best-seller da Amazon, Jéssica Macedo. Nesta dark fantasy, que abre a trilogia “O Império do Caos”, o leitor acompanha a jornada da princesa de Andria, aparentemente sem poderes, que desperta uma obsessão no governante da Nação Fogo, após sobreviver a um de seus acessos de fúria.

Em um jogo cruel de política e intrigas, o rei Arden de Haddan busca respostas para entender quem, ou o que, é aquela garota imune a seus ataques. Diferente de todos no universo, Mari não tinha poderes elementares, mas era inatingível por qualquer um deles.

O fogo deveria me ferir, queimar viva, mas nada aconteceu,
nem mesmo um fio do meu cabelo ficara chamuscado.
Apenas as minhas vestes caíram em cinzas,
porque eram feitas para o Povo da Água,
e não com materiais antichamas como as do Povo do Fogo.
(Sacrificada, pg. 87)

Enquanto o Imperador do Caos treina a protagonista, a fim de testar suas habilidades, a proximidade entre os dois fica tão intensa que evolui de pavor e repulsa a uma paixão avassaladora. Enquanto, Mari descobre a própria força, o leitor percebe que quando há poder envolvido, o preço a se pagar pode ser alto demais.

FICHA TÉCNICA
Título:
 Sacrificada
Autora: Jéssica Macedo
Editora: Grupo Editorial Portal
ISBN/ASIN: 978-85-54251-53-6
Formato: 16×23
Páginas: 200
Preço: R$ 49,90
Onde comprar: Amazon | Grupo Editorial Portal

48 horas de apocalipse zumbi no Tocantins

Escritor Lucas M. Araujo lança ficção pós-apocalíptica nacional “O Início do Fim” e cria história ao estilo The Last of Us

The Walking DeadResident Evil e Guerra Mundial Z. Muitas são as produções que moldam a imagem popular de um apocalipse zumbi, normalmente ambientadas nos Estados Unidos. Mas já imaginou como seria se uma catástrofe como essa acontecesse na cidade de Palmas, Tocantins? Focado principalmente na luta de nove jovens estudantes pela sobrevivência, o livro O Início do Fim é recheado de referências a lugares conhecidos pelos palmenses e cenas de ação de tirar o fôlego.

Nesta narrativa brasileira, o escritor Lucas M. Araujo descreve as primeiras 48 horas depois de surgir o primeiro infectado no norte do Brasil. Um vírus mortal se espalha pela cidade e todo o território entra em quarentena. Aqueles que não fugiram dos limites impostos pelo exército recorreram a parentes residentes em zonas distantes.

A situação no centro da cidade é catastrófica.
A polícia perdeu o controle sobre as pessoas que beiravam o
 perímetro e o número de infectados aumentou
progressivamente com o passar das horas.
 A cidade decretou estado de emergência.

Neste momento, especialistas informam a nossa equipe
que os infectados devem permanecer em isolamento.  
Repetindo: se vocês estão presenciando casos de
infecção desse surto, mantenham isolamento.
O contato direto entre a mucosa bucal e o
sangue humano pode ser letal!
(O Início do Fim, pg. 64)

A partir do instante em que o apocalipse se inicia, cada momento se transforma em um emocionante filme de terror. Neste primeiro volume de uma trilogia eletrizante, Lucas nos presenteia com uma história arrebatadora de amizade e sobrevivência entre um grupo de estudantes nerds.

Enfrentando adversários muito mais ameaçadores do que os mortos-vivos que assolam a cidade, esses jovens percebem que a confiança mútua é a chave para enfrentar os desafios. Prepare-se para uma jornada inesquecível, repleta de coragem, companheirismo e suspense, que irá te prender do início ao fim!

FICHA TÉCNICA
Título: 
O Início do Fim
Autor: 
Lucas M. Araujo
Editora: 
Insígnia Editorial 
ISBN/ASIN: 
9786584839069
Formato: 
Físico e e-book
Páginas: 200
Preço: 
44,90
Link de venda: Amazon | Insígnia Editorial

Saga narrada em 7 livros do bruxinho Harry Potter vai virar série de streaming

Para Paulo Rocco, produção certamente vai atrair uma nova geração de leitores para o universo mágico de J.K. Rowling

A Warner Bros. Discovery confirmou que a saga de livros de Harry Potter será adaptada em uma série. A produção irá ao ar no Max, novo serviço de streaming da empresa. Segundo a multinacional, a série, que reunirá um novo elenco, vai durar uma década e terá J.K. Rowling como produtora executiva.

“O comprometimento da Max em preservar a integridade dos meus livros é importante para mim e estou ansiosa para fazer parte desta nova adaptação, que permitirá um patamar de profundidade e detalhe que só uma longa série possibilita”, afirma a escritora.

Para Paulo Rocco, fundador da Editora Rocco, o projeto vai trazer uma nova geração de fãs para as grandiosas histórias da autora e precisa ser celebrado. “Nós, que publicamos os livros de Harry Potter no Brasil desde o ano 2000, estamos muito entusiasmados com essa notícia”, disse ele. “Nesses mais de 20 anos, vimos renovadas gerações de leitores se encantando com a saga e temos a certeza de que a nova produção vai atrair, mais uma vez, um público de milhões de crianças e jovens para o universo mágico de J.K. Rowling.”  

Enquanto a série não chega, a Rocco promete para o segundo semestre de 2023 duas novidades do universo de Harry Potter. Em outubro, será lançado mundialmente Harry Potter ― O almanaque mágico, um compêndio visual com imagens e informações de objetos encantados do mundo bruxo e muitas curiosidades. Já em novembro, chegará às lojas a edição luxuosa de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban criada pelo estúdio de design MinaLima ― com capa dura, ilustrações e partes móveis em papel.

A saga do bruxinho Harry Potter, narrada por J.K. Rowling ao longo de sete títulos, já vendeu mais de 600 milhões de livros ao redor do mundo. Rowling, aliás, continua a movimentar bastante o mercado no Brasil. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Nielsen, que audita vendas de títulos em livrarias e sites, a autora foi em 2022 a maior no segmento infanto-juvenil no país. 

O ESPÍRITO DA FLORESTA

Com a publicação de A queda do céu, Davi Kopenawa e Bruce Albert empreenderam uma verdadeira revolução, cujo impacto pode ser sentido até hoje. Os autores tiveram também uma considerável contribuição nas grandes transformações do pensamento ecológico contemporâneo, que desconstruiu o conceito de Natureza e já não mais distingue povos humanos e não humanos.

Produzida entre 2000 e 2020 por ocasião de várias exposições realizadas em Paris pela Fundação Cartier, conjuntamente com os habitantes da casa coletiva yanomami de Watoriki (a serra do Vento), esta coletânea reúne uma vasta trama de reflexões e diálogos que, a partir do saber xamânico dos Yanomami, evoca, sob diversas perspectivas, as imagens e os sons da floresta, a complexidade de sua biodiversidade e as implicações trágicas de sua destruição.

Em fevereiro, a Companhia das Letras se juntou à Hutukara — associação presidida por Davi Kopenawa e que atua há mais de 18 anos na garantia de direitos do povo Yanomami — para uma campanha. Todo o lucro dos exemplares de O espírito da floresta comercializados durante a pré-venda foi destinado ao fundo emergencial de apoio aos Yanomami gerido pela associação. A iniciativa arrecadou R$ 90 mil com a venda de 5 mil exemplares.

“É possível que vocês tenham ouvido falar de nós. No entanto, não sabem quem somos realmente. Não é uma boa coisa. Vocês não conhecem nossa floresta e nossas casas. Não compreendem nossas palavras. Assim, era possível que acabássemos morrendo sem que vocês soubessem.” — Davi Kopenawa

BRUCE ALBERT nasceu em 1952, no Marrocos. Antropólogo francês, participou em 1978 da fundação da ONG Comissão Pró-Yanomami, em que conduziu com Davi Kopenawa, Claudia Andujar e Carlo Zacquini uma campanha nacional e internacional até obter, em 1992, a homologação da Terra Indígena Yanomami, à qual viajou quase anualmente por mais de quarenta anos.

DAVI KOPENAWA nasceu por volta de 1956, na comunidade de Mõra mahi araopë (região do rio Toototobi), no extremo norte do Amazonas. É presidente fundador da associação Hutukara, que representa a maioria dos Yanomami no Brasil. Foi condecorado, entre muitos outros títulos e distinções nacionais e internacionais, com a Ordem do Mérito do Ministério da Cultura (2015). É membro da Academia Brasileira de Ciências (2021) e, com Bruce Albert, coautor de A queda do céu (Companhia das Letras, 2015), traduzido para sete idiomas.

SERVIÇO:

O espírito da floresta, Bruce Albert e Davi Kopenawa

Tradução: Rosa Freire d’Aguiar

Número de páginas: 232

Preço: R$ 59,90 | E-book: R$: 29,90

Lançamento: 24/03/23

ESCUTE, EXPRESSE E FALE!

Em livro publicado pela Rocco, Mílton Jung, Leny Kyrillos, António Sacavém e Thomas Brieu mostram como usar a comunicação para criar relações sustentáveis e construir um mundo melhor

Uma comunicação efetiva e afetiva tem o poder de diminuir diferenças, aproximar pessoas, fortalecer vínculos, produzir debates saudáveis e até trazer felicidade. A habilidade comunicativa pode ainda pavimentar o caminho para um mundo melhor, especialmente em uma época marcada pela intolerância e por tantas desavenças. Escute, expresse e fale!, livro que chega às lojas neste início de 2023 pela Rocco, reúne aprofundadas reflexões sobre o tema e traz dicas que vão ajudar o público a potencializar sua capacidade de diálogo, seja na mesa do bar, no escritório ou em reuniões virtuais. O conteúdo se completa com uma série de ensinamentos voltados a líderes empresariais que desejam atuar de forma mais assertiva, empática e inclusiva.

A obra foi escrita por quatro profissionais apaixonados pelo ato de conversar: Mílton Jung, jornalista, âncora da CBN e palestrante na área de comunicação; António Sacavém, que ensina inteligência não verbal e emocional a líderes empresariais e governamentais; Leny Kyrillos, fonoaudióloga e comunicadora; e Thomas Brieu, palestrante e professor de escutatória e padrões de linguagem colaborativos.

Para os autores, uma comunicação eficaz é aquela em que os recursos verbais, não verbais e vocais estão alinhados, garantindo a clareza da mensagem e o engajamento dos interlocutores. A riqueza do vocabulário, o acolhimento que vem da prova de escuta, a abertura para o outro, a sensibilidade para identificar emoções e o bom uso da voz são só algumas das ferramentas de que dispomos para garantir uma troca positiva.

“[Este livro] pretende ajudar você a se comunicar de forma eficiente e poderosa nas relações pessoais e profissionais; na maneira de receber tanto os que pensam e agem como nós quanto os que não pensam nem agem como nós ― principalmente esses, porque se há um sonho que une a nós quatro neste projeto é o de fazer da comunicação a competência que nos capacite a sermos humanos melhores em um mundo melhor”, dizem os autores na abertura do volume. Com um texto simples e envolvente, Escute, expresse e fale! é uma obra indispensável a todos aqueles que querem se preparar para os desafios que a comunicação impõe hoje.

“O que sobra”, a biografia do Príncipe Harry

O QUE SOBRA, a biografia do Príncipe Harry, Duque de Sussex, foi publicada dia 10 de janeiro de 2023, pela Objetiva, selo da Companhia das Letras, no Brasil. Na América do Norte, O QUE SOBRA será lançado simultaneamente como livro impresso e ebook pela Random House US e pela Random House Canadá. No Reino Unido, sairá pela Transworld. Uma versão em espanhol, com o título SPARE: EN LA SOMBRA, será publicada pela Plaza & Janés/Penguin Random House Grupo Editorial. Ao todo, o livro será lançado em 16 idiomas ao redor do mundo.

O QUE SOBRA leva os leitores imediatamente de volta a uma das imagens mais dolorosas do século XX: dois meninos, dois príncipes, caminhando atrás do caixão de sua mãe, enquanto o mundo acompanhava a cena com tristeza e horror. E enquanto a Princesa Diana chegava à sua última morada, bilhões de pessoas se perguntavam o que o Príncipe William e o Príncipe Harry deviam estar pensando e sentindo – e para onde suas vidas caminhariam a partir dali.

Para Harry, em suma, é essa a história.

“O Herdeiro e o Reserva — não havia juízo de valor nisso, tampouco havia ambiguidade. Eu era a sombra, o apoio, o Plano B… Era convocado a oferecer respaldo, distração, diversão e, se necessário, uma peça reserva… Isso tudo me foi esclarecido desde o começo da jornada da vida e depois era sempre reforçado”.

Antes de perder sua mãe, o Príncipe Harry, com doze anos, era conhecido como a criança mais solta, o pequeno e mais alegre em comparação com o sério herdeiro do trono. O luto mudou tudo. Ele sofreu na escola, sofreu com a raiva e com a solidão – e, já que ele culpava a imprensa pela morte de sua mãe, ele também sofreu para lidar com a vida sob os holofotes.

Aos 21 anos, entrou para o Exército Britânico. A disciplina lhe deu estrutura, e duas missões em combate o transformaram em um herói doméstico. Mas ele logo se sentiu mais perdido do que nunca, lutando contra o estresse pós-traumático e sujeito a ataques de pânico. Acima de tudo, não conseguia encontrar o amor.

Até que conheceu Meghan. O mundo foi surpreendido pelo amor de cinema dos dois, e se alegrou com seu casamento de conto de fadas. Mas, desde o começo, Harry e Meghan foram perseguidos pela imprensa, alvos de ondas de abuso, racismo e mentiras. Ao ver sua esposa sofrendo, e com a saúde mental de ambos em risco, Harry não viu outra saída para impedir que uma história trágica se repetisse – ele precisou deixar sua pátria-mãe. Ao longo dos séculos, deixar a Família Real foi um ato a que poucos se atreveram. A última, de fato, tinha sido a mãe dele…

Pela primeira vez, Harry conta a própria história, narrando sua trajetória com uma honestidade crua e inabalável. Um marco editorial, O QUE SOBRA é uma obra cheia de aprendizados, revelações, escrutínio da própria vida e uma sabedoria conquistada a duras penas, que fala do poder eterno do amor contra o luto.

O Príncipe Harry pretende ajudar entidades beneficentes britânicas com os lucros auferidos com O QUE SOBRA; O Duque de Sussex doou US$1.500.000,00 para a Sentebale, uma organização que ele fundou com o Príncipe Seeiso, de Lesotho, em homenagem ao legado das mães dos dois. A Sentebale oferece apoio para crianças e jovens vulneráveis afetados pelo HIV/AIDS em Lesotho e Botswana. Harry também vai fazer uma doação para a organização sem fins lucrativos WellChild no valor de £300.000,00. A WellChild, entidade da qual Harry é patrono real há 15 anos, visa permitir que crianças e jovens com necessidades de saúde complexas sejam tratados em casa em vez do hospital sempre que possível.

Edições em inglês de O QUE SOBRA serão publicadas no Reino Unido, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, Índia e África do Sul pela Transworld, um selo da Penguin General na Penguin Random House UK, e no Canadá pela Penguin Random House Canadá. O livro também será publicado em traduções para 15 outras línguas, incluindo: ESPANHOL – Plaza & Janés/Penguin Random House Grupo Editorial, ALEMÃO – Penguin Verlag/Penguin Random House Verlagsgruppe GmbH, PORTUGUÊS DO BRASIL – Objetiva/Companhia das Letras, PORTUGUÊS EUROPEU – Objectiva/Penguin Random House Grupo Editorial, CHINÊS SIMPLIFICADO – Penguin Random House China, DINAMARQUÊS – Politikens Forlag, HOLANDÊS – Hollands Diep, um selo da Overamstel, FINLANDÊS – Otava Publishing Company, FRANCÊS – Éditions Fayard, GREGO – Pedio Books, HÚNGARO – Corvina Books, ITALIANO – Mondadori, POLONÊS – Wydawnictwo Marginesy, ROMENO – Nemira Publishing House, e SUECO – Albert Bonniers Förlag.

A ALMA IMORAL 

Obra-prima de Nilton Bonder completa 25 anos e ganha edição especial da Rocco, com projeto em capa dura e prefácio inédito do autor

Publicado originalmente em 1998, A alma imoral, um dos livros mais conhecidos do respeitado rabino Nilton Bonder, conquistou o público com uma reflexão poderosa sobre a natureza humana e sua dimensão transgressora. Para celebrar os 25 anos desse sucesso, a Rocco está lançando uma edição especial da obra, com projeto em capa dura e prefácio inédito do autor.

“Ao escrever A alma imoral, eu sabia que tratava de algo de grande relevância e verdade na experiência humana. Vestir a alma de palavras sem diminuir sua ardência, seu fogo, e colocá-la no centro da experiência da vida era tarefa intrincada; fazê-la o epicentro das tradições e traições, ao mesmo tempo, uma missão ainda mais melindrosa”, diz Bonder. “Fico satisfeito que tenha chegado e tocado tantas pessoas.”

Em A alma imoral, o autor lança mão de uma série de parábolas judaicas para destrinchar dois impulsos básicos do ser humano: o da perpetuação e o da ruptura. Em uma exposição brilhante, redigida de forma tão transparente quanto poética, Bonder nos revela que, ao contrário do que geralmente pensamos, essas ideias não pertencem a campos opostos. Elas estão, na verdade, interligadas. E isso porque o cerne da experiência espiritual se encontra na tensão constante entre preservar e trair.

Segundo o autor, a alma é justamente a dimensão humana capaz de agir contra o establishment e romper padrões. Ela cria, transforma, transcende e assim nos lança em direção ao futuro. “As leis e o cumprimento do estabelecido representam o território do corpo. A lei inexorável da reprodução é a própria definição do corpo. A alma, por sua vez, é a desobediência.”

Provocador e envolvente, A alma imoral já inspirou um filme e uma peça. O espetáculo teatral, estrelado por Clarice Niskier, segue atraindo e encantando plateias pelo Brasil. Depois de 25 anos de publicado, o ensaio do rabino Nilton Bonder mantém a sua potência, relevância e atualidade. Trata-se de uma obra indispensável para todos aqueles que desejam mergulhar nos estudos sobre o ser humano e sua busca pela imortalidade e pela transcendência. 

Lançamento Rocco: “AMANHÃ, AMANHÃ, E AINDA OUTRO AMANHÔ, de Gabrielle Zevin

Best-seller do New York Times, romance de Gabrielle Zevin explora a potência das grandes parcerias profissionais e faz um retrato tocante do universo dos games

(Foto: divulgação)

Alçado à lista de mais vendidos do New York Times logo após o seu lançamento nos Estados Unidos e selecionado pelo apresentador Jimmy Fallon para o seu clube do livro, o romance Amanhã, amanhã, e ainda outro amanhã, de Gabrielle Zevin, tem conquistado a crítica com uma trama que aborda habilmente a beleza das amizades raras e a potência das grandes parcerias criativas. Elogiada por John Green, Emma Straub e outros autores, a obra, que é ambientada dentro da indústria de videogames, um universo ainda pouco explorado na literatura, chega agora ao Brasil pela editora Rocco.

Nas páginas do livro, o leitor é apresentado a Sam Masur e Sadie Green, dois amigos unidos na infância pela paixão pelos jogos eletrônicos. Depois de alguns anos afastados, eles se esbarram em uma estação de metrô. Sam, então um aluno de Matemática de Harvard, recebe das mãos de Green, que estuda Ciência da Computação no MIT, uma cópia de Solution, o jogo inventado por ela. É quando a conexão entre os dois se restabelece. Brilhantes e ambiciosos, eles constroem, a partir daí, uma lendária colaboração na área, mas não demora até que precisem lidar com suas diferenças, dúvidas e fraquezas ― e também com uma inesperada tragédia.

Encantadora, envolvente e muito divertida, a narrativa de Zevin passeia por diferentes tempos da vida desses personagens, cobrindo um período de trinta anos. Enquanto faz um retrato dessa amizade tão cheia de nuances, Amanhã, amanhã, e ainda outro amanhã conduz o leitor por reflexões preciosas sobre o lugar dos games no mundo das artes, sobre as possibilidades de habitar o ambiente virtual e sobre temas como vocação, apropriação cultural, diferenças de gênero e tantos outros.

GABRIELLE ZEVIN é uma premiada escritora, com livros publicados em quase quarenta idiomas. Também é crítica literária e roteirista. Trabalhou na adaptação do próprio livro, A vida do livreiro A.J. Fikry, para as telas. Formada em Harvard, Zevin mora em Los Angeles. Ela também escreveu livros para jovens, como Em Outrolugar, publicado pela Rocco. Amanhã, amanhã, e ainda outro amanhã está em processo de adaptação para o cinema pela produtora Temple Hill e pelo Paramount Studios. 

Rocco lança “COLCHÃO DE PEDRA”, de Margaret Atwood

Em livro até agora inédito no Brasil, Margaret Atwood reúne contos recheados de personagens sombrios, elementos góticos e humor afiado

(Foto: divulgação)

Presenças fantasmagóricas, aberrações da natureza, alucinações, assassinatos, antigos rancores, sonhos frustrados. Colchão de pedra, obra que chega agora às livrarias de todo o Brasil pela editora Rocco, reúne uma série de narrativas que, assinadas pela premiada autora canadense Margaret Atwood, estão repletas de figuras sombrias e elementos góticos.

Os três contos iniciais da coletânea, por exemplo, são interligados por um personagem comum: o egocêntrico poeta Gavin Putnam. No primeiro texto, ele passeia pelas memórias um tanto confusas da namorada de juventude. No segundo, enquanto coloca à prova a paciência da atual esposa, que é muitos anos mais nova, ele relembra uma parte de seu passado inconsequente. Por fim, Putnam ressurge na história de uma antiga amante, que, depois de décadas de ressentimentos, decide comparecer a seu velório.

Na trama seguinte, uma jovem se vê vítima de uma rara doença ou de uma inesperada maldição. Quando seu corpo começa a ganhar uma aparência sobrenatural, ela precisa lidar com a vergonha da família. Não demora até que sua morte seja encenada e ela decida viver totalmente isolada no quarto de uma fazenda.

Na narrativa que dá título ao livro e que em breve vai virar filme, Verna, uma viúva, embarca em um cruzeiro pelo Ártico depois da morte nada acidental do seu quarto marido. O inesperado acontece quando ela vê entre os passageiros o homem por quem foi abusada e humilhada décadas antes. Astuta, ela planeja cautelosamente a sua vingança. Nas telas, a protagonista será vivida por ninguém menos que Julianne Moore.

As marcas da violência, a consciência da mortalidade e os mitos da velhice são só alguns dos temas que perpassaram as nove histórias de Colchão de pedra. Irreverente e cheia de surpresas, a obra é mais uma prova da genialidade de Margaret Atwood e de seu extraordinário talento para explorar as facetas mais perversas da humanidade.

Margaret Atwood, cuja obra foi publicada em mais de 35 países, é autora de mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaios críticos. Além de O conto da aia, seus romances incluem Olho de gato, finalista do Booker Prize; Vulgo Grace, ganhador do Giller Prize, no Canadá, e do prêmio Mondello, na Itália; O assassino cego, vencedor do Booker Prize de 2000; O ano do dilúvio e a trilogia MaddAddão. Ela mora em Toronto.