Durante o The Game Awards 2021, um trailer inédito em CGI da Platige Image foi divulgado, além do pack exclusivo “Reach for the sky”, inspirado na Rosario Dawson
(Foto: divulgação)
A Techland esteve presente este ano no The Game Awards 2021, apresentado pelo ícone da indústria, Geoff Keighley. Um produtor de Dying Light 2 Stay Human, mostrou um novo trailer em CGI criado pela Platige Image, estúdio vencedor do BAFTA por melhores efeitos visuais, além de ser responsável pelos trailers mais reconhecidos do ramo.
O trailer de quase dois minutos nos transporta para um mundo brutal e impiedoso, onde permanecer humano vai muito além da sobrevivência. O vídeo, preparado pela Platige Image Studio, está disponível aqui.
Além da apresentação do trailer em CGI, a Techland também revelou o pacote de skin exclusivo “Reach for the sky”. Todo jogador que fizer a pré-compra do jogo receberá esse pacote adicional, criado juntamente com Rosario Dawson (O Mandaloriano, Sin City, Demolidor), que interpreta Lawan, uma cidadã independente que acaba tendo o destino conectado com o do protagonista Aiden. O pacote “Reach for the Sky” contém uma roupa exclusiva, arma, mochila e skins para o parapente.
Cada jogador que fizer a pré-compra de Dying Light 2 Stay Human receberá:
Skin de Arco para Lawan
Skin de mochila para Aiden e Lawan
Skin de parapente para Aiden e Lawan
Roupa para Lawan (personagem não jogável)
elebre o 30º aniversário da Techland com ofertas do estúdio no Steam
Dezembro de 2021 também é um mês de comemoração para a Techland, que é quando o estúdio comemora seu 30º aniversário. Junto com o Steam, eles prepararam as ofertas da Techland, oferecendo aos jogadores a oportunidade de jogar Call of Juarez: Gunslinger e Dying Light. Para mais informações, visite a seção especial de aniversário do Techland GG, site com programa de recompensas.
A partir de hoje você pode:
Pegar uma cópia de Call of Juarez: Gunslinger gratuitamente. Existe um tempo limitado para o resgate, que vai até o dia 14 de dezembro, às 15h, horário de Brasília.
Junte-se à celebração do fim de semana gratuito de Dying Light (até o dia 13 de dezembro, às 15h) e tenha a chance de comprar o jogo pelo preço mais baixo já visto, com 70% de desconto em Dying Light Platinum Edition. Essa oferta estará aberta para todos até o dia 14 de dezembro, às 15h, horário de Brasília.
Publicado pela Epic Games, o jogo estará disponível para PC, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S e Xbox One em 2022
(Foto: divulgação)
Na ultima noite, no The Game Awards, o Iron Galaxy Studios revelou o Rumbleverse, um Brawler Royale de 40 pessoas totalmente novo e gratuito, publicado pela Epic Games.
No jogo, os jogadores são lançados de um canhão e caem em Grapital City, onde há caos em cada esquina e no topo dos arranha-céus mais altos. Rumbleverse fará com que os competidores saltem de telhado em telhado e destruam caixas abertas em busca de armas, atualizações, novos movimentos e vantagens, em sua busca pela glória!
Rumbleverse também possui uma ampla personalização de brawler, permitindo que os jogadores misturem e combinem centenas de itens exclusivos para que possam se destacar da multidão.
“Essa jornada começou para nós com a ideia de criar uma experiência social, competitiva e caótica. Queríamos construir uma área de jogo grande e hilária, onde sempre acontecem coisas espetaculares. Rumbleverse combina nosso amor pelo combate corpo a corpo com o trabalho em equipe e a expressão do jogador que tornaram os jogos uma fonte tão crucial de interação humana”, afirma o Co-CEO da Iron Galaxy, Adam Boyes.
Além disso, o Iron Galaxy hospedará um evento de jogo Rumbleverse “First Look” para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S, nesta sexta-feira, 10 de dezembro. Este evento por tempo limitado será aberto a um número seleto de jogadores sortudos que irão estar entre os primeiros a aterrissar na cidade de Grapital. Os interessados podem acessar www.rumbleverse.com para se inscrever.
Rumbleverse estará disponível a partir de 8 de fevereiro de 2022, no PC, por meio dos consoles da Epic Games Store, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S e Xbox One. O jogo tem suporte total para crossplay e cross-progression, tornando mais fácil formar equipes ou batalhar com seus amigos, independentemente de onde você escolher jogar
Em 2013, o mundo recebia o jogo ‘The Last of Us’, exclusivo para Playstation, produzido pela Naughty Dog e vencedor do maior prêmio (melhor jogo) do The Game Awards. Sete anos depois, veio a tão esperada sequência e, apesar das críticas variadas, ele vem se consolidando como um dos maiores títulos do PS4 até o momento.
Dirigido por Bruce Straley e Neil Druckmann, ‘The Last of Us’ é um jogo de ação-aventura e sobrevivência, que se passa em um mundo pós-apocalíptico onde um fungo mortal (Cordyceps) tomou conta de mais da metade da população, os transformando em zumbis. O game é em terceira pessoa, e na primeira parte o jogador toma controle de Joel, um contrabandista que tem a importante missão de levar uma garota, Ellie, que foi mordida, porém não se tornou infectada, até a base de um grupo militar chamado de Vagalumes, atravessando os Estados Unidos, para tentar desenvolver uma cura para a doença.
‘The Last of Us’ conta com uma mecânica de combate furtivo e uso de armas brancas e de fogo, onde seus inimigos mais mortais nem sempre são os infectados, mas sim os humanos sobreviventes.
RESUMO DO FINAL DA PRIMEIRA PARTE – Este trecho contém spoilers do primeiro jogo!!
Ao final da primeira parte, nós vemos Joel se apegando a Ellie como uma filha, fato que após a morte de Sarah (sua filha de sangue), pensávamos não ser possível. Após uma jornada intensa onde ela salva sua vida e lhe dá esperanças de ser feliz novamente, ele se recusa a entregar a garota para que os médicos e cientistas tentassem fabricar uma cura, já que isso a mataria no processo. Para isso, Joel toma a infeliz decisão de realizar uma chacina no Hospital St. Mary para salvar sua protegida. Ele mata o médico cirurgião responsável pela criação da cura e provavelmente um dos únicos sobreviventes capaz de realizar isso e resgata Ellie inconsciente, fugindo do hospital.
Quando a garota acorda, pergunta a Joel o que aconteceu lá, e ele mente dizendo que não existia nenhuma cura, e que ela não poderia fazer mais nada.
Essa ação tem muitas consequências e é exatamente deste ponto que a segunda parte se desenrola.
(Foto: Reprodução)
O QUE MUDOU DO 1º PARA O 2º GAME?
Após 7 anos e uma geração de diferença (PS3 para o PS4), era de se esperar que muitas coisas fossem aprimoradas para o segundo jogo. Apesar da mudança não ser tão brusca, para não afetar o desenrolar da história, os programadores nos presentearam com alguns aspectos novos que tornaram a ‘The Last of Us’ muito mais dinâmico. O jogador agora pode desviar dos ataques, se jogar no chão e andar rastejando, além de conseguir fabricar uma variedade muito maior de armas e habilidades que promovem uma gama maior de estilos de jogo.
Você pode adotar um estilo totalmente stealth, com arco e flechas, armas com silenciadores e abates furtivos ou ir para o combate, atraindo grandes grupos de inimigos e os detonando com coquetéis molotov, granadas de fumaça e flechas explosivas, além de muito “tiro, porrada e bomba”. A violência e gore em ‘The Last of Us’ adquirem níveis hiper-realistas. Dependendo da arma que você usa, ou do ângulo que você executa os ataques, esguichos de sangue voam na direção do corte, formando avermelhadas poças irregulares, membros são dilacerados e os inimigos imploram por suas vidas caso tenham tomado dano crítico.
(Foto: Reprodução)
Se os gráficos do primeiro jogo já eram de tirar o fôlego, a sequência para Playstation 4 veio para se consolidar como um dos melhores gráficos da geração. Com cenários e biomas variados, ‘The Last of Us – Parte II’ nos leva de montanhas congeladas, florestas verdes, estações de metrô infestadas a porões antigos cheios de esporos e estaladores, em cenas que são tão intensas, que só queremos parar por alguns minutos e tirar alguns prints no modo foto.
A atenção que os desenvolvedores tiveram ao menor nível de detalhes é impressionante, desde a fabricação e upgrade das armas na bancada, a interação com o cenário, os diálogos durante o combate, até a forma como as personagens pegam os objetos e guardam na mochila.
(Foto: Reprodução)
Tudo parece ter sido feito de forma minuciosa, e graças a brilhante técnica de motion capture, que consiste em gravar cenas com atores reais, utilizando pontos de referência para dar maior profundidade e precisão nos movimentos do personagem, nós podemos presenciar uma das melhores cenas in-game que o jogo tem, quando a Ellie para pra tocar seu violão. Muitos fãs e musicistas, inclusive, já usaram desta função para compor e gravar covers de músicas famosas, o que deixou o jogo ainda mais conhecido e viral.
(Foto: Reprodução)
A modelagem dos personagens e zumbis, em ‘The Last of Us’, também sofreu uma significativa evolução, os corredores, infectados, estaladores e vermes ganharam uma aparência mais realista e horrenda, e fomos apresentados a outros tipos de monstros. Não vamos dar spoilers, mas ao contrário do primeiro game, temos até um grande boss na qual será necessário muita estratégia e munição para derrotá-lo.
(Foto: Reprodução)
A HISTÓRIA DE THE LAST OF US PARTE II
Um dos pontos chave do sucesso de vendas, e também da mistura de críticas positivas e negativas, se dá ao fato de que a trama do jogo é algo nunca antes visto no mundo dos games. Trata-se de um roteiro que foge de qualquer clichê, deixa o jogador ansioso, tenso, com raiva e triste. Uma montanha-russa de emoções elaborada pra testar o psicológico até o fim.
‘The Last of Us – Parte II’ mostra uma história de ódio, da vingança nua e crua, com suas nuances de violência bruta e flashes de romanticismo e humanidade, mas ao mesmo tempo nos conecta com essas emoções, nos fazendo sentir o mesmo que os personagens.
Um dos principais pontos a destacar é que toda ação tem uma consequência e é justamente essa dualidade dos fatos que nos leva a paradoxos de questionamento moral. Não sabemos quem é mau e nem quem é bom, todos são julgados por suas ações e no final aprendemos que ‘’a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”, como diria Seu Madruga, do seriado Chaves.
VEREDITO
‘The Last of Us – Parte II’ chegou em um momento complicado, onde a natureza humana está em seu ápice, em meio a um caos, portanto, se faz difícil o seu entendimento, que é de extrema necessidade. Entender o jogo é a parte mais importante e se você está jogando, “só por jogar”, então sinto muito, mas ele não é pra você.
‘Tha Last of Us – Parte II’ não é um jogo apenas para divertir, ele passa mensagens muito poderosas, retrata com fidelidade momentos muito complicados e escolhas difíceis. Com mecânicas interessantes, gráficos surpreendentes e um roteiro que prende, ele é uma das grandes maravilhas desta geração, e com o lançamento do PS5 batendo na porta, muito provavelmente um dos últimos grandes títulos exclusivos.